Câncer de mama vem atingindo mulheres mais jovens

Esse foco no ‘rejuvenescimento do câncer’, se justifica porque entre 2015 e 2022 foram registrados 117.984 novos casos de câncer de mama na faixa etária de 30 a 49 anos, segundo o Panorama do Câncer de Mama. Já para 2025 e para a população em geral, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 74 mil novos casos da doença. A campanha, que pretende ampliar o alcance das informações ao público jovem, está sendo realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Sociedade Brasileira de Radioterapia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

Partindo da premissa de que ‘Juntos somos mais fortes’, a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM) se une a seis Sociedades de Especialidades em prol do Outubro Rosa 2024 para uma ação inédita com a participação da Turma da Mônica. “No site juntossomosmaisfortes.org.br vamos esclarecer dúvidas e trazer dados atualizados sobre o câncer de mama. Também teremos uma campanha em parceria com a Turma da Mônica para reforçar a mensagem de que o câncer de mama tem cura, mas, para isso, o autocuidado é essencial. As mulheres precisam estar atentas aos sinais, realizar exames de rotina e fazer o acompanhamento médico”, diz a médica geneticista e diretora de relacionamento da SBGM, Dra. Rayana Maia.

Genética e câncer de mama

A estimativa é de que 10% dos casos de câncer de mama estejam relacionados com uma síndrome de predisposição hereditária a esse tipo de tumor. “A genética médica investiga essas síndromes e permite identificar indivíduos e também familiares com risco aumentado para a doença, bem como realizar o acompanhamento para o diagnóstico precoce, cirurgias e tratamentos para prevenir surgimento do câncer”, esclarece o médico geneticista e coordenador do comitê de oncogenética da SBGM, Dr. Diogo Soares, que completa: “A maioria das síndromes de predisposição ao câncer hereditário tem herança autossômica dominante, ou seja, um portador de um gene afetado tem 50% de chance de ter um filho também portador. Contudo, existem pessoas afetadas mesmo sem história familiar e que são o primeiro caso da condição genética. Por isso, a ausência de história familiar não deve excluir uma indicação de investigação”. 

“Os testes genéticos para investigação preventiva do câncer de mama são realizados em amostras de saliva ou sangue, indicados para mulheres que tiveram câncer de mama abaixo dos 50 anos e/ou que têm história familiar desse ou de outros tumores, como pâncreas, ovário ou próstata. A indicação de investigação de familiares sem câncer pode ser realizada a partir de um diagnóstico. Os testes genéticos não estão disponíveis no SUS, mas podem ser cobertos por planos de saúde ou realizados na rede particular a partir de R$ 1 mil”, explica o Dr. Diogo Soares.

DINO

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