Cirurgia minimamente invasiva corrige diástase pós-gestação

Após a gestação, é comum que mulheres notem uma protuberância abdominal que persiste, mesmo com dieta e exercícios. Esse volume, no entanto, pode não ser apenas peso acumulado, mas sim diástase abdominal – uma condição caracterizada pela separação dos músculos retos do abdômen. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hérnia (SBH), cerca de 28 milhões de adultos no Brasil sofrem de algum tipo de hérnia abdominal, e o número de cirurgias realizadas pelo SUS para esses casos aumentou 17% em 2023, atingindo 334 mil procedimentos

“A diástase abdominal ocorre quando os músculos que sustentam o abdômen se afastam, formando um espaço que pode resultar em uma protuberância. Essa condição é comum no pós-parto, especialmente após múltiplas gestações. Muitas mulheres apresentam outras alterações da parede abdominal além da diástase, como acúmulo de gordura, que normalmente predomina na porção inferior e lateral do abdômen. Além disso, podem apresentar hérnias, resultado também do aumento de volume abdominal causado pela gestação. Uma visão multidisciplinar, que envolve a avaliação de um cirurgião plástico e também do cirurgião do aparelho digestivo especializado no tratamento das hérnias abdominais, pode ser necessária”, explica Dr. Iron Pires, da Hernia Clinic

“É comum as pacientes acharem que estão apenas fora de forma, mas essa condição pode precisar de avaliação e intervenção especializada”, afirma o Dr. Paulo Barros, da Hernia Clinic.

Atualmente, técnicas modernas de cirurgia minimamente invasiva, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, têm se apresentado como aliados na correção desses problemas. “Essas abordagens não apenas contribuem na solução  da questão funcional e estética, mas também proporcionam uma recuperação mais rápida e menos dolorosa”, comenta o Dr. Iron Pires, da Hernia Clinic.

“A correção cirúrgica melhora tanto a estética quanto a saúde funcional da paciente, proporcionando mais conforto e qualidade de vida”, acrescenta o Dr. Bruno Hernani, da Hernia Clinic. Além disso, as técnicas minimamente invasivas, quando indicadas, garantem menos tempo de internação e retorno mais rápido às atividades diárias, um benefício importante para mães com rotinas ativas.

Com o avanço das tecnologias e o maior acesso a procedimentos minimamente invasivos, é fundamental que mulheres no pós-parto busquem avaliação médica adequada. “O que muitas acham ser apenas gordura pode ser diástase ou até uma hérnia, que precisa de tratamento especializado para evitar complicações no futuro”, alerta o Dr. Paulo Barros.

Mulheres que apresentam alterações abdominais persistentes após a gestação são recomendadas a consultar um especialista. A cirurgia moderna oferece soluções eficazes para correção de diástase abdominal e hérnias, contribuindo para a recuperação física e funcional.

DINO

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