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Treino resistido transforma corpo e mente das mulheres

A relação entre exercício físico e saúde mental tem sido cada vez mais explorada pela ciência. No caso das mulheres, essa conexão ganha contornos ainda mais profundos. De acordo com estudo publicado na revista científica Foco, a prática regular de atividade física reduz significativamente sintomas de ansiedade e depressão, além de promover melhorias na autoestima, imagem corporal e qualidade de vida feminina. Os dados reforçam o que profissionais da área já vivenciam na prática: o esporte pode ser uma ferramenta de transformação emocional.

Para a profissional de educação física Amanda Lucielle Virginia Dantas, o treino de força — tradicionalmente mais associado ao universo masculino — é um dos maiores aliados da mulher moderna em busca de equilíbrio emocional.

“O treino resistido contribui não apenas para a saúde física, mas também para o fortalecimento mental. A cada evolução nos treinos, a mulher percebe que é capaz de muito mais do que imaginava. Isso se reflete diretamente na autoestima e na maneira como ela encara os desafios do dia a dia”, afirma Amanda.

Ela explica que, durante o exercício, o corpo libera substâncias como endorfina, serotonina e dopamina, que agem diretamente sobre o sistema nervoso, promovendo alívio do estresse, melhora no humor e sensação de bem-estar.

Além disso, Amanda tem como proposta a individualização dos treinos, respeitando a rotina, o histórico e as preferências de cada aluna. Em seus atendimentos, ela costuma combinar a musculação tradicional com práticas mais dinâmicas e lúdicas, como o futevôlei e exercícios ao ar livre, buscando trazer variedade e prazer à jornada de cada mulher.

“Quando o treino é feito sob medida, ele deixa de ser uma obrigação e passa a ser uma escolha leve. A mulher treina porque gosta, porque sente que aquele momento é só dela — e isso faz toda a diferença nos resultados, tanto físicos quanto emocionais”, destaca.

Além dos aspectos emocionais, Amanda reforça a importância do fortalecimento físico como forma de prevenção de doenças crônicas, controle do peso corporal e manutenção da saúde ao longo da vida. Segundo ela, esse conjunto de fatores fortalece a autonomia da mulher e contribui para uma percepção mais positiva sobre o próprio corpo.

No entanto, ela alerta para a importância de um acompanhamento profissional adequado. “Cada mulher tem um histórico, uma rotina e uma condição física diferente. O ideal é que o treino seja individualizado, respeitando suas necessidades e objetivos, para que os benefícios físicos e mentais sejam realmente alcançados com segurança”, explica.

Para a profissional, em um contexto onde transtornos como ansiedade, depressão e distorção da imagem corporal atingem milhares de brasileiras todos os anos — principalmente as mais jovens —, investir em políticas públicas, espaços acessíveis e campanhas que incentivem a prática esportiva entre mulheres é também um investimento em saúde mental.

“Cuidar da mente é também cuidar do corpo. E quando a mulher entende o poder que tem ao se movimentar, ela descobre uma força que vai muito além do que se vê no espelho”, conclui Amanda.

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